terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

carnelvético

A banda se esforçava, a vocalista forçava para emular uma ivete (argh) entre marchinhas e música baiana; chamou até o concorrente-direto e sua flauta transversal. Os brasileiros eram poucos e os suíços olhavam desconfiados sem saber se pulavam ou não. A decoração kitch no bar de segundo piso em cima de um teatro/centro de convenções agrada, a cachaça da caipirinha é de quinta (fora que o mito contado por jana é verdade, eles usam gelo moído e açúcar marrom), do nível meio copo já dá ressaca. Tem piriguete na pista (suíça, de malha de oncinha colada ao corpo, mas abotoadíssima) e uns bravos se aventuram num trenzinho. No telão, a Sapucaí, mas sem som. E acaba, claro, 1h30 da manhã.

Pronto, curiosos, é isso o carnaval em Genebra.

Nem amo carnaval e fui só para levar a hóspede inconformada em passar a data longe do namorado. No dia seguinte, tinha combinado um museu às 10h30 (sim, garota-enxaqueca). Prefiro até bem pouca gente encostando em mim, e minha opção sempre foi trabalhar na data para folgar na Páscoa (aqui, esse sim é um feriadão, e terei direito a Sachertorte e namorado, não nessa ordem).

Mas agora estou quase pata-manca aqui, então vou conhecer o que tenho direito.

Um comentário:

Jana disse...

Ela foi! Ela foi! Ela foi!! E eu acreditei que "nem morta". Não dá pra deixar essa menina sozinha um minuto!